domingo, 22 de junho de 2008

Jiboias

A jibóia é uma serpente assustadora devido ao seu tamanho. Entretanto é um dos mais inofensivos ofídeos pelo fato de não possuir veneno e dificilmente ataca o homem. Sobre esse réptil recai muitas lendas, sendo-lhe também atribuídas algumas versões de característica fantasiosa. Essa fauna ocorre praticamente em todo o território brasileiro, adquirindo nomes e outras peculiaridades de acordo com o local onde é encontrada.
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A jibóia Boa constrictor se reproduz parindo sua ninhada já formada. A maioria dos outros tipos de jibóias são ovíparas. Quando já velha, essa subespécie chega a atingir perto de cinco metros. Sua principal dieta são os roedores, mas é capaz de engolir pequenos animais inteiros. Seu método de ataque é por asfixia ou constrição, isto é, se enrola na presa estrangulando-a até a morte. É capaz de caçar em qualquer ambiente, seja em árvore, no campo ou na água. Pode ser domesticada. Em regiões como a Amazônia é utilizada para eliminar os ratos que infestam silos, forro das casas e ainda plantações. Na área da Reserva Ecológica de Jacarepiá, situada em Saquarema, região dos lagos fluminense, as jibóias são encontradas em meio ao ecossistema de restinga com tamanhos que variam em torno de 1,70 m. Mas quando avistadas dificilmente escapam de serem massacradas; visto que causam a falsa impressão de que são animais perigosos. Também esses répteis são caçados para serem servidas no exótico cardápio de pessoas que mantém esse hábito que existia entre antigos "caboclos" no município de Saquarema, região dos lagos fluminense.
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Através de um programa de educação ambiental, a ADEJA, contando com a colaboração da bióloga e associada Vania Cardoso, vem mantendo periódicas palestras dirigidas a população local, esclarecendo sobre a importância desse animal no ecossistema da região. Também tem sido realizadas ações de salvamento das jibóias que eventualmente surgem em quintais ou nas ruas do loteamento VILATUR e arredores, sendo esses répteis levados para o interior da mata de restinga da Reserva onde são soltas. Quanto a acidentes por picadas de cobras na área de restinga, estes são basicamente causados pelo tipo Bothrops, representado pela Jararaca, uma pequena cobra venenosa, existente em todo território brasileiro, responsável por 70% dos casos. Entretanto, os acidentes podem ser perfeitamente evitados, desde que tomados algumas medidas simples de proteção, como o uso de botas ao se andar por locais onde possam estar escondidos esses ofídeos. Visto que, segundo o Ministério da Saúde, 60% das picadas de cobras ocorrem na região dos pés e pernas.
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